domingo, 28 de julho de 2013

New Life - Capítulo 6

      Assim que chegámos, sentámo-nos numa mesa ao fundo do bar, acho que porque ali estávamos mais à vontade.
      Ao início nenhum de nós disse nada, estávamos apenas ali sentados como dois estranhos e na verdade não éramos muito mais que isso.
      -Então... que fazes aqui em Nova Iorque sozinha? -  perguntou ele.
      -Decidi candidatar-me a uma universidade aqui e acabei por entrar. Então e tu?
      -Eu já vivo cá há algum tempo e estudo aqui.
      -E como é que falas tão bem português? - perguntei numa tentativa de prolongar a conversa.
      -Os meus pais são portugueses e parte da minha infância foi passada em Portugal.
  Estava farta de estar ali e a conversa não estava a resultar, mas John antecipou-se.
       -Que me dizes de irmos até minha casa? Podíamos ver um filme e ficávamos mais à vontade. - perguntou.
       -Por mim tudo bem. - respondi.
  Durante um instante pensei em Miguel, mas John era apenas um amigo e não íamos fazer nada de mais. Apenas um filme entre amigos.
       -Vamos então? - perguntou John
       -Sim, vamos - respondi
  Não tivemos de andar muito, porque o prédio ficava apenas a um quarteirão do bar. Assim que chegámos, John sugeriu que esperasse no sofá enquanto ele fazia pipocas.
  Era precisamente uma noite destas que estava a precisar e de um amigo também.
       -Então que filme queres ver? - perguntou
       -Tanto faz, desde que não seja terror - John riu-se
  Escolhemos uma comédia, mas na verdade o filme não era nada de jeito e acabámos por ficar a conversar.
  Quando dei por mim já era bastante tarde.
       -Bem... tenho de ir, obrigada pela companhia - disse, um tanto apressada.
       -Oh, já? Moras mesmo aqui em frente, podes dormir cá, se quiseres. - perguntou ele na expectativa.
       -É uma proposta tentadora, mas não posso aceitar. - disse
  Ele pareceu um pouco desapontado e durante um momento ficamos a olhar um para o outro, eu, em parte porque estava a morrer de sono. Mas para minha surpresa John beijou-me.
  Parei-o imediatamente e saí porta fora.





 

terça-feira, 25 de junho de 2013

New Life - Capítulo 5

   
     No dia seguinte acordei já tarde, hoje não tinha muito para fazer, visto que as aulas só começavam na semana seguinte. Por isso decidi tomar o pequeno na cama e ver televisão.
     Ao fim de algum tempo acabei por adormecer, acho que por tédio e desta vez quando acordei tinha uma mensagem de Miguel a dizer "Liga-me quando puderes, beijos." e logo a seguir alguém bateu à porta.
     Era um rapazito com os seus dezanove ou vinte anos e que aparentemente era o vizinho da frente, pois a porta da frente estava aberta e deduzi que ele tinha saído de lá.
     -Olá, sou o John, vim apenas dar-te as boas vindas.
     -Oh, obrigada, sou a Lara já agora - disse
     -De nada, se precisares de algo eu moro aqui em frente. - disse ele
     -Sim, eu reparei. Obrigada, mais uma vez.
     -De nada! Bem... vou andando e um dia destes podemos ir tomar qualquer coisa, se quiseres. - disse John.
     -Está bem, vou pensar nisso... - disse eu.
     Tinha sido uma conversa um tanto estranha, se bem que isso não tinha grande importância, porque ele até que era giro, mas não podia ser mais que isso, tinha Miguel.
     E por pensar nisso, lembrei-me do telefonema que era suposto fazer-lhe e sabia também que se não o fizesse ele iria achar que algo se passava. Mas não me importei. Parecia que desde que tinha chegado a Nova Iorque a minha relação com Miguel tinha ficado mais fraca, estava habituada a vê-lo todos os dias e agora era diferente, a distância não o permitia.
     Com isto tudo, decidi não pensar mais no assunto. Afinal não estava aqui para uma sessão de terapia psicológica.
     Já eram umas oito horas da noite e dei por mim a pensar no convite de John. Acabei por ir bater à porta dele e a convidá-lo para um café e apesar do convite inicial ser dele, pareceu-me bastante surpreendido.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

New Life - Capítulo 4

Acordei com uma sensação e talvez fosse do sonho que tivera, um sonho que me assustava, mas que me fez pensar.
Sonhara com Miguel. Talvez por não conseguir falar com ele desde ontem, nem sabia bem. Tínhamos acabado, mas, no meu sonho sentia-me como se ele me estivesse a prender e não me deixasse seguir em frente com esta nova fase.
Mas, bem lá no fundo sabia que isto não era nada do que queria. E afinal, era apenas um sonho, os meus outros não se tornaram realidade e não tinham significado, este não iria ser diferente. Ou pelo menos, esperava eu.
Tomei o pequeno-almoço, preparei-me e saí. Até agora, o melhor de Nova Iorque era o facto de com apenas um assobio ou simplesmente o facto de levantarmos o braço nos permitir ter "boleia" imediata para qualquer lado, sim, porque se algum dia, decidir ter um desgosto emocional, ou um esgotamento e decidir fugir de tudo e de todos, o táxi será sempre aquele amigo que me levará para qualquer lado. Mas por agora, o meu destino era a universidade e até estava bastante entusiasmada.
Levaram cerca de dez minutos até chegar e apesar de não ser como estava à espera, e ainda bem, porque era muito melhor, sim, a universidade era enorme e sinceramente, acho que pelo menos nos primeiros meses, iria precisar de um guia pessoal ou alguma coisa do género, mas talvez estivesse a dramatizar.
Tinha uma professora à minha espera, para tratar dos horários e todas essas coisas chatas do início do ano.
Assim que estava despachada de tudo isso e como não tinha aulas nesse dia, apenas no dia seguinte, aproveitei para dar uma volta pela universidade, passado algum tempo fiquei com fome e decidi procurar um restaurante para comer qualquer coisa, claro que a ideia não foi boa visto que o fiz a pé, mas valeu a pena, fiquei bem servida. Passeei um bocado pela cidade e decidi fazer umas compras e ainda bem, pois a última coisa que tinha tirado do frigorifico tinha sido um ovo e não me lembro de ter visto mais alguma coisa. Assim que comprei tudo o que precisava e alguns extras, apanhei um táxi para o apartamento.
Assim que cheguei, organizei tudo e liguei de novo a Miguel e desta vez atendeu, mas pareceu-me triste, não realmente triste, mas desapontado e apesar de saber que nunca me tinha escondido nada, desta vez senti que não me dizia tudo, mas não quis saber mais, não sabia bem porquê, mas parte de mim, dizia para não ligar demasiado, para desligar da minha vida em casa, no campo, com Miguel, mas lutava sempre que podia com a outra parte de mim, que me dizia, que Miguel importava e deveria querer saber. A verdade é que acabei por desligar a chamada, assim, sem mais nem menos, fora como um instinto. Logo a seguir Miguel mandou mensagem e sem qualquer sentimento de culpa, respondi: "Desliguei sem querer, até depois."

quarta-feira, 3 de abril de 2013

New Life - Capítulo 3


Estava ansiosa e nem sabia muito bem porquê, talvez por agora estar sozinha, bem não completamente, iria ter uma companheira de quarto, ainda não a conhecia, mas sempre era melhor que estar sozinha.
Ia agora ver o apartamento onde iria morar durante os próximos seis meses. O caminho para lá não era muito longo, mas tínhamos de ir de táxi e iria demorar uns quinze minutos, por isso aproveitei para ligar para Miguel. "Se agora já tenho saudades, que vai ser de mim daqui a um mês" pensei para mim mesma e ri baixinho. 
Não atendeu, provavelmente estava ocupado com algo importante, pensei.
Estávamos quase a chegar, mas durante o caminho passamos por ruas com prédios enormes, aquelas que até agora, apenas tinha visto nas fotografias ou na televisão. Era, sem dúvida alguma a cidade mais frequentada em que tinha estado e iria demorar algum tempo até me habituar, mas estava certa que iria conseguir adaptar-me.
Finalmente tínhamos chegado, era um prédio não muito moderno, mas suficientemente apresentável e não muito perto da multidão, o que era bom, além de que ficava apenas a 3 km da universidade, por isso bastava apenas apanhar um táxi, simples!
O meu apartamento ficava no sexto andar, era um pouco alto mas como não havia varanda e a rua não era propriamente o paraíso, não havia razão alguma para olhar para baixo ou sequer para ir à janela.
Depois de todos os pormenores acerca da água, luz, televisão e internet, explicados pela dona do prédio e depois de esta se ter ido embora, pude finalmente arrumar as roupas que trazia na mala. Quanto ao meu quarto, era acolhedor, mas mesmo assim ia precisar de alguns retoques para me sentir "mais em casa".
A minha companheira de quarto ainda não tinha aparecido, pareceu-me estranho, mas já devia lá estar de manhã, por isso, nem liguei, além disso estava a gostar de estar sozinha. A noite chegou depressa, mas nem um telefonema de Miguel, perguntava-me o porquê desta sua ausência repentina, mas não me questionei muito, pois estava com sono, o dia tinha sido longo e amanhã teria de ir visitar a universidade onde ia estudar, mal podia esperar!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

New Life - Capítulo 2

No dia seguinte Lara teve de acordar mais cedo que o habitual, pois era hoje que iria para Nova Iorque e a partida do aeroporto estava marcada para as oito da manhã.
Assim que ganhou coragem para se levantar do quente e confortável da cama, Lara foi tomar banho e num instante estava pronta para tomar o pequeno almoço.
Em cinco minutos Lara estava pronta para ir para o aeroporto.
-Vamos? - disse o pai de Lara.
-Sim... Estão todos prontos? - disse Lara suspirando.
-Estamos sim! - disse Miguel.
O aeroporto ainda ficava longe de casa e como ainda era muito cedo, Lara aproveitou para dormir durante um bocado, mas não por muito tempo, pois estavam quase a chegar.
-Lara, acorda...-disse Miguel.
-Eu já estava acordada - disse Lara, embora ainda ensonada.
-Já chegámos! Pronta para partir? - perguntou o pai de Lara.
-Acho que sim...
Foram fazer o check in e já eram quase oito horas.
 Lara pensava agora como seria ter de viver os próximos seis meses longe da família e do seu namorado, mas apesar da saudade, sabia que tudo iria correr bem e não seria assim tão difícil como parece. Lara estava a começar a sentir um nervoso miudinho a hora da partida tinha chegado e era hora de se despedir dos pais e de Miguel, reparou que a sua mãe tinha começado a chorar.
-Mãe, não é preciso chorares, daqui a seis meses voltas a ver-me e vais ver que vai passar mais rápido do que estás à espera, o mesmo para ti, pai e para ti, Miguel.
-Eu sei que vais ficar bem por lá, tu sabes cuidar de ti, e vais ser sempre a minha menina - disse o pai de Lara.
-Bem tenho de ir - disse Lara
Ainda houve tempo para um abraço de família e finalmente Lara entrou para o avião.
Sentou-se ao pé de um menino que não devia ter mais de 13 anos, estava a ouvir música e nem sequer teve a gentileza de se afastar para Lara se sentar, pois o seu lugar era do lado da janela.
Quando finalmente conseguiu arrumar todas as suas malas e sentar-se o mais confortavelmente possível no seu lugar retirou o seu MP4 da mala que tinha deixado consigo, onde trazia apenas um pacote de lenços, umas pastilhas, um creme de mãos, e o seu telemóvel e ligou a música. Agora estava mais relaxada, uma vez que a fase da descolagem do avião já tinha passado e estava calmamente a ouvir música, sim, porque para Lara a música tinha um efeito relaxante.
Passadas umas longas seis horas, finalmente tinha chegado e assim que saiu do avião tudo aquilo a que estava habituada, aqui era inexistente, Lara estava pasmada com a dimensão de tudo o que existia à sua volta.
Faltava agora encontrar a pessoa que a iria levar ao seu prédio para ver o seu novo apartamento e conhecer a cidade e universidade onde iria estudar.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

New Life - Capítulo 1


Lara vivia no campo numa pequena e humilde casa, com uma horta à volta onde os seus pais cultivavam os alimentos que garantiam o sustento da família, para além do dinheiro que Lara ganhava como jóquei nas corridas de cavalos.
Lara tinha também um cavalo, o seu nome era Trovão. Os dois eram inseparáveis e tinham ganho muitos títulos juntos.
Era verão, Lara tinha dezoito anos e tinha acabado o Secundário, era agora tempo de começar a enviar candidaturas para a faculdade. Um dos seus sonhos era estudar em Nova Iorque e apesar de ter enviado a sua candidatura para uma escola de artes lá perto, sabia que era impossível. Na verdade tinha sido uma brincadeira de amigas e além disso já tinha começado a preparar as malas para se mudar para a sua residência que ficava apenas as uns quilómetros de casa, partia no próximo mês.
Depois do almoço, Lara foi montar, sentia-se livre quando o fazia, porque tinha uma grande ligação com Trovão.
Assim que chegou a casa viu uma cara de alarme nos seus pais e perguntou a si mesma o que se estava a passar.
-Lara, chegou uma carta para ti - disse a sua mãe, num tom ainda preocupado.
Lara abriu uma carta e um misto de alegria e tristeza invadiram a sua face.
-Fui aceite! Pai, mãe, eu entrei! Mas... - disse Lara
-Mas, filha tu já estás inscrita numa universidade e além disso seria uma loucura ires para Nova Iorque, quando podes ir para uma universidade relativamente perto de casa. - disse o pai.
Lara estava confusa, sem saber o que fazer. Era o seu sonho de anos que estava em causa, não queria deitar tudo a perder, mas por outro lado sabia que não era assim tão fácil.
-Tens de pensar muito bem nesta proposta Lara, a decisão é tua e espero que faças o que está certo. - disse a sua mãe.
Depois disto tinha muito em que pensar, se quisesse mesmo ir para Nova Iorque estudar arte, Lara teria que deixar para trás os seus amigos e a família e viver por sua conta, para além disso, tinha de anular a matrícula o mais cedo possível, o que significa que a sua decisão teria que ser rápida.
Era fim de semana e Lara ia sair com o seu namorado Miguel, iam ao cinema, até porque não se iriam ver nos próximos seis meses. Tinham combinado encontrarem-se às 15horas.
Quando Lara chegou, Miguel já lá estava, como de costume, aliás, era sempre assim, mas ele  não levava a mal, antes pelo contrário, brincava com esse facto.
-Olá, desculpa o atraso! - disse
-Olá, até que enfim, para a próxima o recorde vai aumentar para quinze minutos. - disse Miguel, em tom de gozo.
-Ahahaha, que engraçadinho...
-Vamos entrar? - perguntou Miguel
-Vamos sim!
Assim que o filme acabou, Lara pediu a Miguel para irem dar uma volta fora do centro comercial, pois estava a ficar farta de toda aquela gente e além disso, o que tinha para lhe contar precisava de ser dito num sítio mais calmo. Foram até um parque ali perto.
-Como sabes, este verão vou para a universidade. - disse Lara
-Sim, sei, já foste aceite em alguma? - perguntou Miguel curioso.
-Sim, fui... em duas até.
-E então? Quais? - perguntou Miguel
-Fui aceite na Universidade de Évora e na Universidade de Plattsburgh, em Nova Iorque. - disse Lara, baixando o tom de voz ao acabar a frase.
-Mas vais para a de Évora, certo? - disse Miguel
-Desculpa, Miguel... - disse Lara
Seguiu-se um silêncio constrangedor e Lara não resistiu ao deixar cair uma lágrima.
-Não tens de pedir desculpa, é o teu sonho não é? Desde que te conheço que falas nisso. - disse Miguel
-Fico contente por teres compreendido o meu lado, mas quero que saibas que também compreendo que não é fácil para ti e apesar de eu ir para tão longe e não nos irmos ver nos próximos seis meses, quero que saibas que te amo e nada disso vai mudar. - disse Lara
-Também te amo muito!
Os dois beijaram-se e durante estes breves instantes Lara sentiu-se perfeitamente bem e era como se todos os problemas de distância e saudade não existissem.
-Vamos para minha casa? - disse Lara
-Vamos! - disse Miguel
Quando chegaram já era hora de jantar e Miguel acabou por ficar lá também. O ambiente estava descontraído e os pais de Lara estavam satisfeitos com o facto de o seu namorado ter aceitado a sua escolha e Lara estava contente por todas as pessoas de quem ela mais gostava terem respeitado a sua decisão de ir para Nova Iorque.
Já era tarde e Miguel já tinha ido para casa. Lara estava agora no seu quarto a escrever no seu diário, mas também a recordar todos os momentos felizes e menos felizes que tinha passado ali, na terra onde tinha nascido e crescido, no seu cavalo, nas competições que tinha ganho, nos seus amigos, no namorado e nos pais. A sua vida não era perfeita, tinha os seus altos e baixos e, como adolescente que era tinha cometido erros, erros esses próprios de uma rapariga da sua idade, mas estava feliz e não se arrependia de nenhuma decisão ou caminho que tinha tomado.
Nessa noite Lara apercebeu-se do que a certa altura na vida de toda a gente, chega a hora de sair de casa dos pais, de ser independente e de tomar as próprias decisões por sua conta e risco. E estava contente por isso, estava ansiosa por ser independente e por ter de cuidar dela própria, de gerir o seu próprio dinheiro. Mas estava também receosa, pela forma de como o iria fazer e embora não soubesse por onde começar, sabia que a independência significa mesmo isso, significa saber ponderar o ponto de partida e acima de tudo saber como começar uma nova vida.
Quando acabou estava cheia de sono e por isso foi deitar-se.
Assim que acordou foi tratar dos papéis que tinha de enviar para Nova Iorque, isto levou algum tempo e quando chegou a casa já era hora de almoçar. Ao final da tarde foi andar a cavalo e estava lá Miguel com o seu pai e a mãe. Era a última vez que estava a montar Trovão e a sensação de liberdade que sentia naquele momento era inexplicável, nem queria acreditar que a partir de amanhã tudo iria mudar.





sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sweet Life

Seria fácil se tudo fosse como nós queríamos, todos os pequenos detalhes da vida. Seria tão fácil como    sonhar ou respirar e todos os momentos mais importantes, seriam perfeitos e tudo seria tão mais fácil.
Mas não viveríamos a realidade, não teríamos a oportunidade de dizer que aprendemos com os erros, seria até perigoso viver em tamanha ilusão. Afinal são todos esses erros e todos esses momentos não perfeitos que encaminham a nossa vida, pode não ser perfeito à primeira, pode até não ser aquilo que esperávamos que fosse, mas tudo acontece por uma razão.
Claro que uma vida sem sonhos seria como uma tela em branco, vazia sem objetivos, sem alegria alguma.
Mas sim, sonhar é fácil, sonhar é bom e é ser livre!